terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Engraçado isso, mas para quê o céu sem um chão?
Lembre-se disso, o mundo engrena não pelo problema, mas pela solução.

Já esqueceu daquilo?
Tudo que convém pouco perdura.
Quem colhe a fruta verde não come nunca a verdade madura.

Estranho isso, não é não?
A vida ensina, o idoso então aprende e o jovem se arrepende
A vida é usina
Quem disse que me disse do quanto me ouviu dizer o tanto que é sofrer fazer perder?
É o mal-dito popular
é o dito popular
é o popular
e eu

Já percebeu isso?
De que serve o fel sem o mel
De que serve,
se na falta de assunto,
anunciar quem é o Autor e quem é o Réu
De que serve o pecado sem o excesso

O que me resta de tudo
se não o que me resta?
Como eu vou olhar pela porta sem a fresta?
O que me sobra da pergunta
que não a resposta?
Cuidado com o passo,
cuidado com o que passa.

O que me resta de tudo
se não o resto do mundo?
Pra que olhar pela fresta
quando a porta está aberta?
O que me sobra da pergunta
que não a resposta!
E que resposta eu espero
que não esta?
Descuido com o passo,
cuido do que passa.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Mas é que o ano é Novo, e não só por isso tudo que eu quero tem que ser Novidade.
Continuo querendo os mesmo, perto. Continuo querendo o mesmo sonho, com pitadas, porém, de uma certa realidade outrora angustiante - agora, tentadora.
Sigo o mesmo contratempo, com o mesmo humor caleidoscópio.
Me atento, no entanto, a modos diferentes; a casos diferentes; aos mesmos rostos, mas a expressões diferentes. Não é o mundo que muda, tão somente. É a vontade de se fazer diferente.
Sou dono do futuro tanto quanto sou dono do passado, e o presente ainda vou fazer ser bem-vindo.