Hoje eu faxinei a casa.
Troquei os lençóis, as fronhas. Mudei o colchão de lado.
Limpei o banheiro, troquei o desodorante do sanitário, lavei a pia, o chão.
Daí varri o chão do quarto. Passei pano húmido com tudo que pode desbacterizar o lugar a curto e longo prazo.
Arrumei o armário de roupas e a despensa da comida.
Concertei o que estava quebrado. Joguei fora o que estava inutilizado. Rearrumei o que estava desconcertado.
Então fui cozinhar o almoço;
depois lavei a louça.
Pus tudo, tudinho, no lugar. Minha casa, depois de tanto, está arrumada. Antes eu tava até desconcertado, tamanha a bagunça.
Agora ta tudo, na casa, arrumado. Talvez agora eu possa começar a pensar em fazer da rua um acaso. Quem sabe eu até possa rearrumar a bagunça da vizinhança, sem me preocupar em estar do mesmo lado.
Minha casa está, enfim, arrumada. Quem sabe, finalmente, minha grama fique como que milagrosamente mais verde que a grama do lado.
Ainda mantenho um cartinho da bagunça, para de vez em quando brincar de ser confuso e relaxado. Mas o quarto é pequeno e muito pouco usado. Deixei assim mesmo, dá um charme, um jingado.
Mas a casa, prometo, está em pé e saudável.
Com amor,
Rei.
Obs. Desculpe essa última carta, foi impensado. Quando eu voltar, vou correndo te avisar.
2 comentários:
Yuri, eu adoro tu.
És uma parte quase que perfeita pra pencher uma lacuna de mim.
Chama "lacuna amigo" talvez seguida de algum número (lacuna amigo 34**), já que não é a única desse tipo.
.
gosto dos seus textos (:
(não precisa retribuir o elogio, meus textos estão saindo cuspidos ultimamente, forçados... não-bons :/ )
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