Só quem amou como amei, e perdeu como perdi, pode conseguir pensar que isto não é fraqueza, não é saudade, não é coisa alguma que vontade de não ter amado como amei e ter perdido como perdi, e ter passado o tempo, desde então, como passei.
Mas essas coisas nós não controlamos, não é mesmo?
Mas também não é descontrole. É saber que essas coisas acontecem, não é mesmo?
Mas também não é conformismo. É saber que...
bem,
apesar de tudo isto, não é fraqueza, mas me sinto fraco;
e apesar de tudo isto não ser saudade, tenho saudades.
Mas também não é fatal. É saber que isso é a vida, não é mesmo?
Mas também não é só um dia após o outro, é um dia após todos os outros dias, e cada vez é um dia após mais dias; e é saber que, apesar de todos estes outros dias, outros tantos dias vão nascer, e apesar de tudo isto:
da fraqueza
da saudade
haverão dias bons. E isto é saber que isso é a vida, não é mesmo?
E talvez,
talvez,
eu esteja simplicando demais uma coisa complicada demais.
É que nunca, nunca vai ser o mesmo. Aí prefiro levar como se fosse da simplicidade que se vive.
Pois é simples o amor, apesar de suas complexidades, é simples.
Não é mesmo?
Um comentário:
O amor é simples o que complica são os poréns, os portantos, os contudos (e eu nem me importo se não podem ser colocado no plural desde que o meu amor seja no singular).
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