segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Uma falsa biografia cotidiana nada imaginária: Whisky.


A justiça divina condena o culpado,
me contaram.
Vi.
Onde está o que cura a vítima,
que não mais veneno?

Ou talvez seja fraqueza.
Ou talvez síndrome de um averso apego.
Doença,
ainda que por sorte não de sangue,
passível de corpo para corpo.

Doente de ironia:
para tua cura, infectou e ainda chamou de amor;
e ainda fez, por ataduras, ser chamado de "meu amor" -
que ainda bebo como scotch whisky aproximadamente 14 anos
de prisão perpétua.

Entendam como quiserem minha transa diária;
meu confesso.

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