Quanta saudade de minha pele jovem. Se me tocasse novamente como eu era antigamente sentiria seda em minha mão, e é uma pena eu não ter percebido isso àquela época. O tempo da chegada das televisões preto e branco, onde tudo me parecia mais mágico que agora. Todas as descobertas me eram tão especiais... agora... agora o quê? É correr, meu filho. Correr atrás da vida, e rápido.
Quanta saudade das minhas tetas em pé, dos meus pés e das minhas mãos bem cuidados - e não se engane, pois cuido-os; mas o tempo se encarregou de não deixar nada o mesmo, nem a casca nem o resto que me cabe. É correto que nada nunca será; e é para isso que sinto saudades, não é mesmo?
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