Nada de bom veio com a fumaça,
nem o trem
nem a trapaça
Nem tento me desculpar por minhas falhas
nada devo ao mundo
nada vivo preso a muros
Nunca tentei mais que posso
não suporto esse sufoco do
não posso, não podem, não podes
Não tentar vaiar quem esvai o tempo por medo
nunca aches que
nunca acharás teu lar, nunca verás teu mar, nunca serás teu par
Se andas sozinho, ande sozinho inteiro
não sozinho catando os pedaços de gente latente por
supor a felicidade assistindo vídeos auto-explicativos
sobre a roda, o fogo, e o nada
Nada mais é pouco
nem o grão
nem todo chão
Nem o todo
nada mais é que
nenhum mistério desvendado
Se ando sozinho é por andar inteiro
caso não esteja sozinho é para ser mais que um
Nenhum comentário:
Postar um comentário