Eu posso ser poço,
posso ser poça.
Sou metade.
Metade de tudo aquilo que tenho coragem de.
De tudo aquilo que tenho vontade em conhecer sobre o que é um alguém.
De quem não tem medo de perder,
também por várias vezes irá medir o tempo da eternidade
de quem não tem nem Se.
Eu sentia que estava prestes a ser despedido do trabalho. Ia, mas não resolvía. Não adiantava ter alguém sem... sabe, utilidade. Fazia tempos que tinha voltado a minha velha forma e nem sei como ainda estou por aqui.
Faz tempo?
Perdí a noção de tempo.
Mas parece que faz tempo sim. Nem sei. Isso aqui tá me matando. A minha casa também pode ser mortal, no seu nível. A rua pode ser mortal, no seu nível. A minha vida é mortal, indefinivel.
Graças a Deus que meu corpo tem algum tipo de subconsciente, que trabalha por mim sem o mim trabalhar verdadeiramente. O meu corpo vai e eu vou atrás.
O meu corpo está digitando a carta de demissão. E mim não está nem um pouco contrário.
Enfim poderei sofrer de férias e ressacas sem preocupações.
E só não mando todos tomarem no cú por simplesmente ainda acreditar em boas relações para o futuro. Sim, porque, acreditem ou não, eu ainda acredito no futuro. Só, por favor, apaguem a luz por enquanto, e saiam de mansinho. Por enquanto preciso ter uma dose de... tudo.
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