quarta-feira, 23 de abril de 2008

Biografia de um certo acontecimento.

O dia passa,
velozes os carros passam,
veloz o tempo acaba. Sem palmas,
nem gritos,
nem desejos fervorosos. Nem medo.
Meus passos param. Meu olhar, atento,
olha.
Veloz,
seus passos passam. Seu olhar, desatento como sempre,
segue o cachecol. O cachecol voa com o vento.
Eu vôo, eu tento. Ambos vêem o tal fugir, achando-se o tal.
- Pena - eu digo.
- Até que não.
- Um café, então?

Um comentário:

Unknown disse...

Aproveitei minha falta de tempo aproveitável e resolvi ler, talvez não com a devida atenção, mas...

Li, mas não comentei, por não saber o que comentar, nem se os comentários são bem vindos ou não....mas enfim, por não me tratar de criminoso perfeito, me vejo obrigado a deixar uma pegada ou digital que seja....

Será que o muleque que o homem do vinho viu no parque tinha 14 anos e nada pra fazer? Ou seria uma tentativa inconsciente minha de interligar os fatos e, por que não, a vida das pessoas?

pois bem.....só me deixe ressaltar essa frase: "Às vezes que sim, já contou quantos que não?" que, na minha interpretação, pois nunca sei se coincide, é o tipo de coisa que eu costumo pensar.... (embora ache que seja "quantas" ^^)

Só estou visitando a casa, mas na falta de alguém que o diga: "seja bem vindo"

não é?

o/